
Em Gênesis 31 é apresentado um trecho que até hoje causa muitas controvércias e muitas indagações.
É importante saber a história de Jacó por completo, saber de seu excesso de esperteza durante sua vida e saber também como o mesmo fora enganado por seu sogro quando de seu casamento, onde trabalhou por 07 anos de graça para o sogro para casar-se com a filha mais nova a quem amava (Raquel) e no dia do casamento fora enganado casando-se com a filha mais velha (Lia), um grande engano! No final das contas acabou tendo que trabalhar por mais 07 anos para finalmente casar-se com a mulher que tanto amava.
Este capítulo conta que Jacó, depois de ser abençoado por Deus com muitos bens, notou que Labão (seu sogro) já não o olhava com a mesma alegria. Também viu que havia murmuração entre os filhos de Labão. Por causa disso, quando Labão se ausentou para fazer a tosquia do rebanho, "se levantou Jacó e, fazendo montar seus filhos e suas mulheres em camelos, levou todo o seu gado e todos os seus bens que chegou a possuir." (Gênesis 31.17).
Sem que Jacó soubesse, Raquel (sua esposa) aproveitou a ausência do seu pai para roubar-lhe pequenas estátuas que representavam os deuses de Labão:
"Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai" (Gênesis 31.19).
A fuga de Jacó e sua família foi descoberta três dias depois. Labão reuniu seus homens para persegui-lo, mas Deus, em sonho, o advertiu para que nada fizesse contra Jacó. No sétimo dia Labão os alcançou e repreendeu Jacó por não dar-lhe a chance de se despedir. Também o indagou sobre o roubo dos ídolos. Como Jacó não sabia que Raquel os tomara, disse a Labão que os procurasse e matasse quem tivesse cometido tal crime. Labão procurou e nada encontrou, pois Raquel os escondeu sentando-se sobre eles.
Assim, Jacó o acusou de tratá-lo com injustiça nesse caso e nos mais de 14 anos em que trabalhou para ele. Finalmente, Labão mudou o tom da conversa e fez uma aliança com Jacó garantindo a paz entre os dois. Essa aliança foi selada com uma coluna que eles levantaram como testemunho e com uma refeição que partilharam. Despedindo-se, Labão voltou para sua terra e Jacó seguiu seu caminho.
Algo notável nessa história é o roubo dos ídolos de Labão por Raquel. Esses ídolos, que em hebraico são chamados "terafim" , eram estatuetas com formas humanas...
Há portanto a linha de pensamento de teólogos que acham que ela fez o que fez por uma questão religiosa já que estava familiarizada desde criança ao politeísmo, ou seja, veneração a vários deuses.
O fato é que ela os furtou do pai... Mas porque teria feito isso??? Com qual Motivação??? (você deve se perguntar!)
É necessário examinar não só a Bíblia mas também os costumes daquela época antes de tirar uma conclusão.
A arqueologia presta um grande serviço ao estudo elucidativo de determinadas passagens. Graças a ela, é possível reconhecer o porquê de alguns comportamentos estranhos à nossa cultura. É esse caso de Raquel roubando deliberadamente os “ídolos do lar” que pertenciam a Labão, seu pai (Gn 31:34).
É importante saber a história de Jacó por completo, saber de seu excesso de esperteza durante sua vida e saber também como o mesmo fora enganado por seu sogro quando de seu casamento, onde trabalhou por 07 anos de graça para o sogro para casar-se com a filha mais nova a quem amava (Raquel) e no dia do casamento fora enganado casando-se com a filha mais velha (Lia), um grande engano! No final das contas acabou tendo que trabalhar por mais 07 anos para finalmente casar-se com a mulher que tanto amava. Este capítulo conta que Jacó, depois de ser abençoado por Deus com muitos bens, notou que Labão (seu sogro) já não o olhava com a mesma alegria. Também viu que havia murmuração entre os filhos de Labão. Por causa disso, quando Labão se ausentou para fazer a tosquia do rebanho, "se levantou Jacó e, fazendo montar seus filhos e suas mulheres em camelos, levou todo o seu gado e todos os seus bens que chegou a possuir." (Gênesis 31.17).
Sem que Jacó soubesse, Raquel (sua esposa) aproveitou a ausência do seu pai para roubar-lhe pequenas estátuas que representavam os deuses de Labão:
"Tendo ido Labão fazer a tosquia das ovelhas, Raquel furtou os ídolos do lar que pertenciam a seu pai" (Gênesis 31.19).
A fuga de Jacó e sua família foi descoberta três dias depois. Labão reuniu seus homens para persegui-lo, mas Deus, em sonho, o advertiu para que nada fizesse contra Jacó. No sétimo dia Labão os alcançou e repreendeu Jacó por não dar-lhe a chance de se despedir. Também o indagou sobre o roubo dos ídolos. Como Jacó não sabia que Raquel os tomara, disse a Labão que os procurasse e matasse quem tivesse cometido tal crime. Labão procurou e nada encontrou, pois Raquel os escondeu sentando-se sobre eles.
Assim, Jacó o acusou de tratá-lo com injustiça nesse caso e nos mais de 14 anos em que trabalhou para ele. Finalmente, Labão mudou o tom da conversa e fez uma aliança com Jacó garantindo a paz entre os dois. Essa aliança foi selada com uma coluna que eles levantaram como testemunho e com uma refeição que partilharam. Despedindo-se, Labão voltou para sua terra e Jacó seguiu seu caminho.
Algo notável nessa história é o roubo dos ídolos de Labão por Raquel. Esses ídolos, que em hebraico são chamados "terafim" , eram estatuetas com formas humanas...
Há portanto a linha de pensamento de teólogos que acham que ela fez o que fez por uma questão religiosa já que estava familiarizada desde criança ao politeísmo, ou seja, veneração a vários deuses.
O fato é que ela os furtou do pai... Mas porque teria feito isso??? Com qual Motivação??? (você deve se perguntar!)
É necessário examinar não só a Bíblia mas também os costumes daquela época antes de tirar uma conclusão.
A arqueologia presta um grande serviço ao estudo elucidativo de determinadas passagens. Graças a ela, é possível reconhecer o porquê de alguns comportamentos estranhos à nossa cultura. É esse caso de Raquel roubando deliberadamente os “ídolos do lar” que pertenciam a Labão, seu pai (Gn 31:34).
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Aparentemente o delito parecia ter um fim religioso, mas antigos códigos de lei sumerianos revelaram que naquela época a posse de pequenos ídolos do lar (comumente chamados de Terafim) era o certificado de propriedade que alguém precisava para firmar-se dono de uma terra. Caso os ídolos fossem parar nas mãos de outra pessoa, essa se tornava automaticamente a proprietária dos terrenos que eles demarcavam. Por serem pequenos, poderiam facilmente ser roubados e cabia ao dono o cuidado de guardá-los para não ser lesado. Foi portanto num descuido de Labão que Raquel roubou seus ídolos (ou seja suas escrituras) com o fim de entregá-los posteriormente a Jacó, e fazer dele o novo senhor daquelas terras. Tratava-se, portanto, de uma tentativa de indenização do esposo pelo engano que o levou a sete anos extras de trabalho nas terras de seu pai.(Fonte: A Arqueologia e a Bíblia - PhD Dr. Rodrigo Silva)
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E você sabia dessa???
E qual a SUA opnião???
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Fiquem na Paz do Senhor Jesus!!!
DionyMacfly®
RosanaMacfly®
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26 de abril de 2011 às 09:06
Eu já havia lido esse capítulo e confesso que havia ficado no mínimo curioso... esse detalhe cultural dós costumes dessa época podem fazer diferença sim. Isso pode explicar o pq do roubo...
Parabéns pela matéria, é de nível!
Pr.Adalberto Garcia
adalgarcia@hotmail.com
1 de maio de 2011 às 07:36
Gostei muito desse trabalho, já recomendei a varias pessoas esse site,com tamanha inspiração, é notorio o mover de Deus em suas vidas,que o Senhor nosso Deus continui lhes visitando, pois é uma linda obra essa de vc.
26 de agosto de 2012 às 22:12
Legal demais, eu tb havia fica curioso, agora ficou claro. Suas matérias são escritas com sabedoria. Deus te abençoe, e continue te iluminando. :)
27 de agosto de 2012 às 01:22
Obrigado meu querido... por favor, ponha o seu nome e seu e-mail para que possamos agradecer. Fica na Paz!!! Gde. Abr.
DionyMacfly
12 de fevereiro de 2013 às 00:25
Parabéns, bom demais! Comecei a procurar sobre isso e logo achei esse blog, que me esclareceu muito!
Deus abençoe!
19 de setembro de 2013 às 22:08
Muito bom o comentário sobre o assunto.
Mas isso não explica o porque Jacó mas na frente pediu que todos se livrassem dos ídolos se ainda tivessem, e não ficou feliz por Raquel estar com aqueles, segundo o comentário deveria pois estava se tornando o tono das terras de seu sogro. certo? Ficou um pouco ainda a desejar, e explique o meu comentário para todos verem, e se vão concorda pois diz a palavra de Deus que a igreja tem a mente de Cristo.
Everton Cláudio
20 de setembro de 2013 às 03:37
Prezado Everton Cláudio, sua presença aqui é sinal de prestígio para nós. Seja sempre Bem-Vindo!
O texto em epígrafe não é um comentário Everton mas um estudo baseado na exegese aplicada de acordo com aquele período. Estamos falando, portanto, da análise dos costumes daquela época para assim fazermos uma melhor hermenêutica (interpretação) do texto. A resposta ao teu questionamento é bem simples e encontra-se no próprio texto. Se sabemos que tais ídolos representavam um termo de posse, uma espécie de "Título ao Portador" então podemos concluir que era dono quem portasse os mesmos. desta forma, quem portasse tais ídolos seria dono do que os mesmos representassem, no caso, as terras. Dito isto, Jacó não concordou com o que Raquel fez por se tratar de um ROUBO. Raquel roubou os termos de posse de seu pai considerando que eram seus. Jacó não concordou com isso por entender que não era certo. Se nos dias de hoje não não se vê com bons olhos o roubo a um pai ou a uma mãe ou mesmo a qualquer pessoa, naqueles dias muito menos. E ainda que fosse a busca pela parte de sua herança (que não era o caso), deveria-se esperar a morte do pai primeiro. Ela o roubou e o marido a reprovou. Simples assim.
Quero lembrar Everton que aqui não é um Fórum de Discussões. O objetivo deste Blog é e sempre foi incentivar as pessoas a ler a Bíblia para que tenham um encontro com a grande verdade do Evangelho.
Por fim, em suas palavras "se as pessoas vão concordar"
Quero lhe ensinar uma coisa meu amado, as pessoas NUNCA vão concordar em tudo, sempre haverá quem discorde, sempre haverá diversas linhas teológicas e inúmeras teorias sobre fatos bíblicos e até mesmo sobre o próprio Deus.
Ore a Deus e peça que o Espírito Santo de Deus o faça enxergar por trás das letras da Palavra de Deus, a sabedoria não está aqui neste Blog e nem nos estudiosos mas sim no alto. Normalmente está naqueles crentes que oram antes de ler e que tem uma vida reta diante de Deus, com intimidade com o Espírito.
Gde. Abr.
DionyMacfly
9 de janeiro de 2014 às 12:00
Oi!
Achei muito legal a explicação de vcs. Rápida, mas eficaz.
Eu só fiquei com uma dúvida...
No capítulo 31 Raquel e Lia reclamam que não tem o dinheiro da herança de seu pai, que são tratadas como estrangeiras, e que seu pai gastou todo o dinheiro que conseguiu com elas.
Quando li a pesquisa a respeito do costume da época, logo imaginei que Raquel estaria fazendo aquilo em busca do dinheiro e das riquezas que seu pai não lhes dera. Mas não foi isso que aconteceu, segundo o que vocês disseram.
Vocês poderiam, por gentileza, me explicar o porquê disso?
Desde já, muito obrigado pela atenção e disponibilidade.
E parabéns pelo blog, obviamente percebemos que tem ótimas intenções :)
Ana Carla Costa
15 de junho de 2018 às 13:16
Isso é uma postagem descente!!!!! Sempre falam muito mal de raquel... somente como idólatra e invejosa... Parece que algum pregadores esquecem que a mesma foi trapaceada e enganada por seu pai e sua irmã. Acredito piamente nisto: Ela roubou os ídolos na tentativa de honrar seu marido. seu erro foi confiar em sua própria força e não focar em Deus... Amei.. vou compoartilhar
15 de junho de 2018 às 13:20
Artigo simplesmente incrível!!!!
19 de julho de 2018 às 12:36
Excelente explicação, parabéns! Só observando que o ato de Raquel por ser completamente do desconhecimento de Jacó, este fez uma condenação à morte àquele que tivesse roubado os ídolos terafins (Genesis 31:34) o que se cumpriu no nascimento de seu segundo filho, Benjamim, e para mim, tal situação reflete a ganância humana vista muito mais nos dias de hoje, quando se a simples subtração de um registro de imóvel tornasse o portador seu proprietário, os pais teriam que guardar seus registros em seguros cofres. Certamente que Raquel não desejava, após 6 anos discipulada por Jacó, prestar adoração aos ídolos como santidades. Nos dias de hoje tais ídolos podem ser a casa de campo, rancho, carro, conta bancária, sitio do pai...
19 de julho de 2018 às 13:04
Errei...
O discipulado (convivência) de Raquel com Jacó já se fazia há 13 anos
30 de março de 2019 às 20:23
Eu leio este versiculo sobre o idolos roubados e entendo diferente...Roubar nao é certo...e fazer as coisas escondidos do marido também não se acaso Labão tivessem encontrado teria matado Raquel???pq foi essa a ordem de Jacó? Enfim de uma forma ou outra ela ainda tinha um pouco de seus deuses na alma.
9 de dezembro de 2019 às 11:19
Muito boa a forma como o texto foi abordado. Obrigada pela contribuição para a melhor compreensão das sagradas escrituras. Fiquem na paz do Senhor!
17 de abril de 2021 às 08:26
Parabéns pelo artigo.
Raquel quis fazer justiça, indenizando o marido por 14 anos de espera. Porém ele não concordou com a atitude dela pois sozinho ele conseguiu conquistar com o próprio esforço tudo o que queria. Ela também por amor a ele quis protegê-lo. E ele por amor a ela se submeteu à espera de 14 anos. É um lindo amor! Independente das atitudes de justiça com as próprias mãos que ela tenha feito. Deus falou a Labão: não aborreça Jacó e não fale nada que lhe desagrade. Deus escolheu Jacó ! O amor move montanhas!
Jeanne Elizabeth Sabah
Jeanneelizabethsabah@gmail.com
5 de maio de 2021 às 16:27
Mais uma vez, parabéns pelo trabalho
5 de setembro de 2022 às 18:06
Muito bom trabalho pastores!
Há quem diga que Raquel morreu por maldição,lançada por Jacó, que disse que morresse quem roubou os ídolos.
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